sexta-feira, 6 de maio de 2011

Partilha da Vigília com os Jovens da paróquia

POR SIMONE GUEDES E EDUARDO CARDOSO
A adoração na noite chuvosa precedeu as promessas da aurora. De joelhos ao chão e olhos fixos em Jesus Sacramentado, descobrimos o Sol Eucarístico reluzente que tão perto se deixava encontrar.
Atingidos por seus raios de amor e misericórdia, os jovens da Paróquia Cristo Rei foram constituídos Sentinelas da Manhã.
O desejo desse momento nasceu da busca pela intimidade com o Senhor, para que Ele, em sua infinita misericórdia, nos capacitasse durante os momentos de sua paixão e morte, que serão encenados na noite que antecede o Domingo de Ramos.
Na presença do Rei, nossos pedidos e agradecimentos eram incontáveis, porém, o desejo do derramamento do Espírito Santo sobre os leigos e consagrados de nossa amada Paróquia foram momentos que nortearam nossa vigília.
Éramos pouco mais de quarenta jovens sedentos da ação do Espírito Santo, e em nossas mentes e corações, trazíamos outros tantos.
Na oração do terço da divina providência, prática comum e inicial de nossos grupos semanais, confiamos ao Senhor todos os momentos do nosso primeiro momento ousado de oração: A Vigília.
Na riqueza de detalhes teológicos do evangelista São João, meditamos os capítulos 18 a 20, textos que descrevemos momentos da paixão e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na leitura orante da Palavra, foi suscitada a dinâmica de nos colocarmos aos pés da cruz de Jesus, assim como a Santíssima Virgem Mãe de Deus e o discípulo amado.
As bênçãos e graças derramadas naquela santa noite perpassam o nosso entendimento humano. O sobrenatural de Deus foi experimentado de modo particular por cada um. A promessa coletiva dada por Deus afirmava que um nosso tempo seria vivido pelos jovens da Paróquia Cristo Rei. A certeza dessa moção foi confirmada pelas profecias de Joel (cap. 3, 1-5) e Ezequiel (cap. 3 e 33).  
Na noite em que o Amado de nossas almas amou e foi amado, a meditação do capítulo 13 da primeira carta de São Paulo aos Coríntios foi providencial. O hino do amor escrito por Paulo confirmou a infinita misericórdia que Deus tem por nós. Firmes nessa certeza tomamos posse do amor de Deus, que por acréscimo nós dá curas e graças.
Sob a unção do Espírito Santo, num gesto concreto de impor as mãos rezamos uns pelos outros, pelos nossas comunidades e grupos de jovens, e especialmente pelos nossos sacerdotes, que na casa ao lado repousavam em sono noturno.
A noite também foi de batalha espiritual, mas revestidos da armadura da justiça, e sob a intercessão do poderosíssimo Arcanjo Miguel e de toda a Milícia Celeste combatemos o nosso sono, a dispersão e as investidas do inimigo. Pontualmente, às 3h da manhã, clamamos misericórdia do Senhor pelos nossos pecados e os do mundo inteiro.
Assim como em nossas vidas, a noite deu lugar a luz do sol. Nas contas do Terço Mariano, finalizamos nossa primeira vigília, e em seguida participamos da Celebração da Santa missa presidida pelo vigário paroquial Padre Paulo Ricardo.
A primeira experiência com o Senhor foi maravilhosa, tanto que já estamos na expectativa de outras que em breve virão.

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