quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Homens Restaurados no Fogo

Você que é homem e deseja ter uma noite diferente de todas as noites em claro que já passou, venha no dia 23 dezembro para a igreja matriz da Paróquia Cristo Rei em Várzea Grande. Será realizada a partir das 22h a primeira Vigília para os Homens da Arquidiocese de Cuiabá.
Com o tema: ‘Homens Restaurados no Fogo’, Pe. Paulo Ricardo, Pe. Overland de Moraes e Pe. Kleberson Paes conduzirão a primeira Adoração Eucarística com os homens e pregações restauradoras para aqueles são ou pretendem ser pilares de suas famílias.
"Vigiai, pois em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem." Lc 21,36
Durante toda a noite haverá sacerdotes atendendo confissões. O encerramento da vigília está previsto para as 6h com a celebração da Santa Missa.
O quê: Vigília para Homens
Onde: Paróquia Cristo Rei
Quando: 23/12
Horário: 22h às 6h
Atenção Mulheres!
A tarefa de casa para cada uma inicia hoje (14.12), com a Novena de São José que segue abaixo. E no dia 23 de dezembro, já que não estarão na vigília dos homens, terão tempo para rezar o Rosário oferecendo pela conversão e santificação de cada um dos homens que estarão participando deste encontro de amor com Cristo.
Oração preparatória para todos os dias da Novena de São José
Deus e Senhor meu, Uno e Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, creio que estou em vossa soberana presença agora, quando pretendo consagrar a São José esta novena.
Adoro-Vos com todo o meu coração, porque sois infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas.
Adoro-Vos com toda a intensidade de que sou capaz, e arrependo-me dos muitos pecados que fiz contra Vossa Divina Majestade.
Quero, nesta novena, aprender as virtudes que, com tanta perfeição, praticou o glorioso Patriarca São José, e alcançar, por sua intercessão, as graças de que tanto preciso. Senhor, quem sou eu para atrever-me a comparecer diante de Vossa presença?
Conheço a deficiência de meus méritos e a multidão de meus pecados, pelos quais não mereço ser ouvido em minhas orações; mas, o que não mereço merece-o o pai nutrício de Jesus; o que não posso ele pode. Venho, portanto, com toda a confiança, implorar a divina clemência, não fiado em minha fraqueza, mas no poder e valimento de São José. Amém.
Primeiro dia
Dou graças à Santíssima Trindade, Santíssimo São José, pelos muitos privilégios, méritos e virtudes com que vos enriqueceu e, principalmente, pelo grande e singularíssimo mérito a poucos concedido, de ter sido santificado no ventre de vossa mãe e confirmado em graça. Que alegria para vosso coração ver-vos livre do pecado, que é a única coisa que desagrada a Deus Filho, que vos chamava de Pai! Que graças destes à Trindade Beatífica por esse tão assinalado privilégio! Eu vos felicito com todo o meu coração, pela inocência incomparável que tivestes desde antes de nascer e pela graça a amizade particular com que o mesmo Deus vos distinguiu.
Por esse privilégio e pela grande alegria que ele vos causou, suplico-vos, ó meu querido pai, que me alcanceis de Deus, um grande ódio ao pecado, grande amor às virtudes e à minha salvação eterna. E como creio que a graça que desejo conseguir nesta novena será benéfica à minha salvação, tenho inteira confiança de que a alcançareis por vossa poderosíssima intercessão; todavia, se minha oração não for bem dirigida, endireitai-a e rogai ao boníssimo Deus por mim. Amém.
Segundo dia
Que felicidade a vossa, meu glorioso Protetor, serdes escolhido milagrosamente para esposo da Imaculada Maria.
Alegro-me convosco pela satisfação imensa que experimentastes, naquele dia feliz, quando associastes vossa sorte à da Mãe de Jesus Cristo. Que admiração vos teriam os Santos Anjos, por serdes o sustentáculo da mãe do Verbo encarnado, e por esse mesmo motivo também protetor do Filho de Deus!
Uno meus louvores aos que, nesse dia, vos dariam os Anjos do Céu e, de todo o meu coração, vos felicito por vos ter sido dada de presente a Rainha dos Anjos, e pelo zelo que se dedicou a vosso serviço. Que transbordante felicidade! Que maravilha terdes por companheira Aquela que trouxe o Filho de Deus em Seu seio sagrado!
Que felicidade terdes, para vosso consolo nas penas, a Consoladora dos aflitos, para conselheira nas dificuldades a sapientíssima Mãe de Jesus Cristo e para modelo nas virtudes, aquela que é o espelho sem mancha, da majestade divina e a imagem da bondade de Deus!
Por este favor e felicidade tão grandes peço-vos, poderosíssimo José, a amizade e a graça de Deus, e a proteção e amparo constantes de Maria Santíssima.
Interponde, ao mesmo tempo, vosso valimento com Jesus e com vossa santíssima esposa, para alcançar as graças particulares que, com esta novena, pretendo conseguir. Amém.
Terceiro dia
Que pena tão amarga devíeis ter sentido em vosso coração, José gloriosíssimo, quando em vossa humildade julgastes dever separar-vos de vossa esposa Maria!
Separar-vos de Maria, que tanto amáveis e que correspondia a vosso amor com amor puro e sincero.
Confraternizo-me convosco, por aqueles momentos de sofrimento e por essa amarga provação que o Senhor vos permitiu! Por caridade, ficastes ao lado da Mãe do Unigênito Filho de Deus. Maria vos pertenceu e amou sempre no amor de Deus. Em Seu infinito poder, Deus fez nela maravilhas de Seu Divino Amor. Fostes a maior testemunha das grandiosidades operadas em Maria. Ela é o jardim de Deus e o paraíso onde o Filho de Deus tem seu receio, e vós José, fostes o Anjo da guarda desse jardim, o depositário desse eterno tesouro.
São José, aceitai sinceras felicitações pela parte ativa que Deus vos concedeu o mistério da Encarnação, e pela sujeição de Jesus e de Sua Santíssima Mãe às vossas ordens.
Por essa grande alegria e também pelos méritos da tristeza que a precedeu, suplico-vos, meu pai querido, que me alcanceis de Deus o conhecimento de Jesus Cristo e a graça de conservar uma fé tão viva em todos os seus mistérios, que esteja pronto a antes morrer que duvidar deles; alcançai-me, outrossim, a graça que, nesta novena, pretendo conseguir, se for para maior glória de Deus e bem de minha alma. Amém.
Quarto dia
Esposo castíssimo da Mãe do Unigênito Filho de Deus, uno-me a vós na tristeza que experimentastes em Belém, quando lá chegando, depois de penosa viagem, vistes vossa venerada esposa Maria e o Salvador do mundo, que ela levava em suas entranhas, desconhecidos e repelidos de todas as casas e pousadas.
Ó meu querido José, como conhecestes então que o mundo não é amigo de Cristo, e que é impossível servir juntamente dois senhores tão inimigos e contrários!
Dai-me a Jesus, que tanta alegria vos causou em Seu nascimento. As vozes dos Anjos dizendo “Paz na Terra aos homens de boa vontade” são principalmente dirigidas a vós. Aceitai meus louvores pelo muito amor que Jesus vos manifestou, escolhendo-vos para Seu pai nutrício e para seu poderoso defensor e amparo.
Permiti-me, gloriosíssimo e poderosíssimo Santo, chegar aonde vós estais, perto de Jesus, contemplar Sua santidade divina e esplendor. Pedi a Jesus que Ele me dê as graças recebidas pelos pastores e reis que foram adora-lo no presépio; pedi-Lhe, também, as graças que desejo conseguir nesta novena, se forem para maior glória de Deus e salvação de minha alma. Amém.
Quinto dia
Que grande dor sofrestes, nosso querido São José, quando vistes derramar-se o preciosíssimo sangue de Cristo na circuncisão! Por que teria, esse infante divino, de sofrer assim, poucos dias depois de ter nascido? Ah! Sendo Jesus a perfeição em pessoa, certamente que foi pelos nossos pecados, esse padecer.
São José, daí-me a conhecer o preço do sangue de Jesus, para que nunca deixe perder a menor gota; e que esse sangue, caindo abundantemente sobre minha alama, lave-me e purifique inteiramente. Permiti, São José, que, para eu conseguir graça tão importante, aproxime-me mais de vós para ouvir atento e obedecer aos ensinamentos do Divino Mestre e receber as bênçãos e graças que dele emanam e que, por bondade divina, passam por vossas sagradas mãos.
Vossas mãos sagradas amparam Jesus, o Salvador do mundo, que tira os pecados dos homens!
São José, que alegria a vossa, quando destes ao Salvador o nome de Jesus, sabendo que esse nome, a própria felicidade, é a chave que nos abre a porta do Céu!
Adorador de Cristo, consiga que ele seja para mim Jesus, isto é, meu salvador nesta vida e na eterna.
Pelo nome adorável, Jesus, peço-vos também as graças que desejo alcançar nesta novena, se forem para maior glória de Deus e para o bem de minha alma. Amém.
Sexto dia
Ó meu boníssimo São José, protetor e amparo dos desvalidos! Por aquela alegria que experimentou o vosso coração, ouvindo os louvores que os doutores da lei fazem ao Cristo Menino, peço-vos que não vos esqueçais de mim, fazei que Jesus, meu Salvador, seja sempre para mim ocasião de ressurreição.
Confraternizo-me convosco, pacientíssimo José, pela ferida que em vosso coração fizeram as palavras do Santo Simeão, com que anunciara a Maria que uma espada de dor havia de atravessar Seu delicadíssimo e amorosíssimo coração.
Em tão tremenda ocasião para Maria, vós nem poderíeis remediar essas dores, nem ao menos ser testemunha de tão terrível padecer, para consolar vossa esposa com vossa presença humana na paixão de Cristo!
Eu, sim, posso e devo, com minha vida e bons costumes, consolar a Maria, porque culpado, por meus pecados, na morte de Jesus e nas dores de Maria, quero e devo evitar e reparar esses pecados.
Ajudai, José poderosíssimo, minha pobreza espiritual e poucas forças, alcançando-me de Nosso Senhor a graça de nunca ser, por minha culpa, causa das penas de Jesus e das dores de Maria. Alcançai-me, também, a graça que desejo conseguir rezando esta novena, se for para maior glória de Deus e salvação de minha alma. Amém.
Sétimo dia
São José, permiti que, em espírito, eu vos acompanhe na viagem ao Egito, para admirar vossos sacrifícios e imitar vossas virtudes. Tudo fizestes para defender a Jesus de tantos perigos, e sobretudo da morte.
Que dor tão grande foi para vosso coração amante ver sofrer a Jesus e a Maria! Quanta sede devem ter sofrido no deserto os três peregrinos santíssimos!
Peço-vos humildemente que tireis de mim a sede dos prazeres mundanos, e dai-me a fome e sede de todas as virtudes, principalmente a humildade, a paciência, a mortificação, que a minha lama deseja ardentemente possuir.
Entristeçam-me as coisas que vós entristecem, amável São José, e saiba eu alegrar-me com as que vos causam alegria.
Experimente minha alma, conservando-se na graça de Deus, a mesma alegria que experimentou vosso delicado coração, quando afinal, depois dos transtornos de uma perigosa viagem por ermos desertos, vistes Jesus a salvo e Maria vossa amantíssima esposa segura no novo lar. Assim como vos alegrastes com aqueda dos ídolos do Egito, alegra-se meu coração com a queda dos ídolos das afeições desregradas e das paixões desordenadas de modo que, em tudo e por tudo, agrade a Jesus, à Santíssima Mãe e a vós, meu amável José, que tanto gozais na glória de Deus. Alcançai-me também a graça que desejo conseguir nesta novena, se for para maior glória de Deus. Amém.
Oitavo dia
Confraternizo-me convosco, terníssimo José, por causa das privações a que vistes sujeita vossa amada família, na terra de peregrinação, e pelo mesmo desterro tão meritório, sobretudo, para a Mãe do Filho de Deus.
Uno minhas lágrimas às que derramastes, em vosso coração,pela dureza do exílio, e por tudo que faltou a vós, a Maria e a Jesus, no Egito. Vossa família, que é a família de Deus, tão paciente, e eu me queixo de qualquer pequena e insignificante mortificação, ainda que necessária!
Ó meu querido José, pela alegria imensa que inundou vosso coração, quando Jesus, pela primeira vez, vos deu o doce nome de pai,e ela sujeição com que, pela primeira vez, vos prestou a homenagem de sua obediência, suplico-vos que me ensineis a obedecer aos meus superiores e a sofrer, com paciência e resignação, as provas que a divina Providência se dignar enviar-me, para purificar-me de meus pecados, ou para aumentar meus méritos.
Alcançai-me também, pela alegria com que voltastes do exílio para morar em Nazaré, a graça com que tanta humildade vos peço nesta novena, se não for em prejuízo de minha salvação. Amém.
Nono dia
Ó José, chamado por Jesus com o nome de pai; que dor e tormento indizível seria para vosso coração amorosíssimo ter perdido Jesus com o qual estavam todas as afeições de vossa vida! Que grande aflição sentistes por não ter encontrado o menino Jesus entre parentes e conhecidos e por ninguém ter dado notícias dele.
Onde estaria Jesus? Como poderíeis viver, se Ele era a vossa alegria de viver? Vós perdestes a Jesus, sem culpa vossa, mas eu perdi-O muitas vezes por culpa própria, por causa de minha malícia e de meus pecados.
Fazei-me conhecer a Jesus e procura-Lo com perseverança, ensina-me a obedecê-Lo, ensina-me a adorá-Lo, custe o que custar. Consiga-me a graça de que, de hoje em diante, nunca mais eu o perca pelo pecado e que se por infelicidade eu venha a perdê-Lo, nunca tenha sossego até que o encontre novamente, pela divina graça.
Peço-vos esta graça, pela alegria inefável que experimentastes achando a Jesus no templo, ensinando, como Mestre Divino, aos doutores da lei e causando-lhes encanto e admiração com Suas perguntas e respostas.
Intercedei para que eu esteja sempre em união com Jesus e sua santa Igreja. Consegui que Jesus esteja sempre em meu coração, com sua divina caridade e que, no futuro, eu possa gozar de Sua visão e amizade no céu para sempre.
Alcançai-me também, as graças que vos tenho pedido, todos os dias, durante a novena. Tenho confiança de que, tudo que vos pedi, irei receber do amor de Deus, por vosso intermédio.
De agora em diante, com a graça divina, serei divulgador d poder que o Misericordiosíssimo Deus vos concede. Amém.
Pede-se agora a graça que necessita conseguir
Para melhor alcançar as graças pedidas, rezaremos sete Pai-nossos, sete Ave-Marias e sete Glórias ao Pai... em honra das alegrias e dores do glorioso Patriarca.
Oração final para todos os dias:
Lembrai-vos, ó puríssimo Esposo da Virgem Maria, ó meu doce Protetor São José, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado vossa proteção, implorando vosso socorro e não fosse por vós consolado.
Com grande confiança, venho, à vossa presença, recomendar-me fervorosamente a vós. Não despreseis a minha súplica, ó pai adotivo do redentor, mas dignai-vos acolhê-la piedosamente. Assim seja.
ANT. – José, filho de Davi, não temas receber Maria, vossa Esposa Santíssima, em vossa companhia, porque o que ela leva em suas puríssimas entranhas é por obra do Espírito Santo.
V. Rogai por nós, José santíssimo.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Ó Jesus, que por uma inefável providência, vos dignastes escolher o bem-aventurado esposo de vossa Mãe Santíssima; concedei-nos que aquele mesmo que veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no Céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ser a favor da vida é, necessariamente, ser contra o aborto!


Padre Overland de Morais Costa é Mestre em Teologia Dogmática e Pároco da Paróquia Cristo Rei.

            Na primeira metade do século XX Adolf Hitler, líder do partido nazista, assumiu o poder como ditador da Alemanha. Tornou-se mundialmente conhecido pelo seu ódio aos judeus e pela maneira como os dizimou no chamado Holocausto. Hitler, como primeira justificativa para a matança indiscriminada de judeus, dizia que estes não eram seres humanos. Seis milhões de judeus foram mortos. Qualquer pessoa com dois neurônios pode desmascarar tal argumento, pode perceber que tal afirmação é descabida. Porém, o povo Alemão acreditou nesta mentira.
            Nos tempos atuais, estamos vivendo algo muito parecido. Promovido e financiado por fundações internacionais, o aborto tenta ser implantado no nosso País. Repito: promovido e financiado por fundações internacionais, pois o povo brasileiro é majoritariamente contra o aborto. Esta não é uma bandeira do povo brasileiro. O aborto é não é aceito por 85% da população do nosso país.
            Quem defende a descriminalização do aborto e candidamente se esconde atrás do argumento de que está defendendo a vida de mulheres que abortam clandestinamente na mão de “açougueiros”, está defendendo na verdade, quer saiba ou não, a agenda de fundações bilionárias. De acordo com estatística colhida pela organização pró-vida Human Life International, no período de vinte anos (1991-2011) gastaram-se mais de 400 BILHÕES de dólares para promover a legalização do aborto no mundo. Vê-se, portanto por que há tanta gente, ONGs, partidos e governantes preocupados em salvar a vida de umas poucas mães (saúde pública, lembram?) pagando para isto o preço da morte certa de milhões de crianças: este negócio dá muito dinheiro!
            Mas o que é que os movimentos abortistas, ou melhor, movimentos genocidas, argumentam para legitimar a matança indiscriminada de bebês no ventre de suas mães? Partem do mesmo raciocínio que os nazistas. Estes, para justificar o Holocausto, diziam que os judeus não eram humanos. Os abortistas dizem a mesma coisa, isto é, não reconhecem no feto um ser humano. Assim, afirmam que se pode abortar, isto é, pode-se matar aquela vida, já que para eles não uma é vida humana, mas apenas um pedaço de carne pulsante.
            Ao contrário do que dizem os abortistas, O FETO É UMA VIDA HUMANA. O aborto é o assassinato de bebês inocentes no ventre de suas mães. Isso é injustificável! Quem pode dizer que aquele feto não é uma vida humana? Fundamentado em qual ciência? Ou uma vida é humana desde sua origem e merece ser respeitada e defendida ou a questão de quem é ou não é humano ficará sujeita aos critérios mais arbitrários.
            Um princípio moral universal e inquestionável é que o Direito deve proteger o indefeso e o inocente. E não se pode negar que não há neste mundo criatura mais indefesa e inocente do que uma criança no ventre de sua mãe.
            Mas os abortistas confundem o povo brasileiro com mentiras do tipo:
  o aborto não deve ser tratado como uma questão teológica, mas de saúde pública;
  o aborto é um direito da mulher;
  se seus princípios  e sua fé o fazem pensar que o aborto é errado, não aborte...
            As justificativas pseudo-racionais são variadas, mas TODAS desprovidas de qualquer fundamento na realidade. Defender a vida humana em todas as suas fases, desde o ventre materno, não é uma questão teológica simplesmente, mas uma questão de justiça para com os mais fracos e indefesos. Há algum motivo que justifique o assassinato de uma criança no ventre de sua mãe? Eu posso matar uma criança porque ela vai atrapalhar minha vida profissional? Ou porque não tenho condições de sustentá-la? O que você diria para alguém que está pensando em matar o seu cachorro porque não tem condições de comprar ração para ele? No mínimo, espera-se que não se aconselhe matar, mas dar o cachorro a alguém que possa cuidar dele. Se isso vale para um animal, vale muito mais para um ser-humano, para um bebê no ventre de sua mãe.
            O aborto não é uma direito da mulher. O feto é um outro ser humano, que da mãe recebe apenas alimento e ambiente propício para seu crescimento. É cientificamente um ser vivo distinto e não um órgão da mãe, nem extensão do seu corpo. Ninguém pode matar para tornar a própria vida mais fácil ou menos difícil. O nazismo está de volta? Eu posso matar alguém pelo fato de este alguém ser indesejável a mim? Os nazistas matavam os deficientes físicos e mentais, pois alegavam que estes além de não serem humanos e eram um peso para a Alemanha. Os movimentos abortistas querem tornar lícita a mesma atitude iníqua! A diferença é que os nazistas matavam as pessoas depois de nascidas e os abortistas querem matá-las ainda no ventre de suas mães, local este que deveria ser o mais seguro e sagrado para uma criança. 
            Ser a favor ou contra o aborto não é uma mera questão de fé. Dizer simplesmente que por causa da minha fé nunca praticarei o aborto, mas quem quiser fazer que o faça, seria o mesmo que dizer no tempo do Holocausto: “eu por causa da minha fé nunca matarei um judeu, mas se Hitler quer matá-los, então, que os mate. É uma escolha dele.” Não! Nem Hitler tinha o direito de escolher a morte de seis milhões de judeus, nem é um direito da mulher escolher abortar ou não abortar, matar ou não matar a criança que ela carrega em seu ventre. Não temos o direito sobre a vida de ninguém!
            Enfim, afirmo que para defender a vida em todas as suas etapas, para ser contra o aborto, não é preciso ser religioso. É preciso estar disposto a defender quem ainda não tem vez nem voz. O aborto é um desprezo pela vida humana e uma desmoralização de toda uma sociedade que se torna cúmplice de um crime covarde. Hoje, olhamos para trás e dizemos, com toda gravidade de quem é a favor da vida, que o Holocausto foi uma vergonha não apenas para a Alemanha mas para toda humanidade. Mas esquecemos que existe um Holocausto silencioso e macabro muito mais vergonhoso e covarde que se chama aborto e contra o qual devemos levantar a nossa voz com toda coragem e valentia! Defendamos a vida, sejamos contra o aborto!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Paróquia recebe nova imagem de Cristo Rei do Universo

A Paróquia Cristo Rei, recebeu durante a solenidade que encerra o Ano Litúrgico da igreja, uma nova imagem de Cristo Rei do Universo. Possuindo quase dois metros de altura, com traços físicos de Judeu, e vinda de Roma, a imagem chegou a tempo para a comemoração da festa e para firmar o propósito realizado entre os sacerdotes.
Poucos se dão conta de que a solenidade se trata de uma festa relativamente recente, pois só foi instituída em 1925, portanto há menos de cem anos.
Mas o que levou o papa Pio XI a dedicar a primeiríssima encíclica de seu pontificado à criação de uma festa de Cristo Rei? (cf. carta encíclica Quas primas, 11/12/1925).

No início do século XX, o mundo, que ainda estava se recuperando da Primeira Guerra Mundial, fora varrido por uma onda de secularismo e de ódio à Igreja, como nunca visto na história do Ocidente. O fascismo na Itália, o nazismo na Alemanha, o comunismo na Rússia, a revolução maçônica no México, anti-clericalismos e governos ditatoriais grassavam por toda parte.

É neste contexto que, sem medo de ser literalmente “politicamente incorreto”, o papa Pio XI institui uma festa litúrgica para celebrar uma verdade de nossa fé: mesmo em meio a ditaduras e perseguições à Igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo continua a reinar, soberano, sobre toda a história da humanidade.

Recordar que Jesus é Rei do Universo foi um gesto de coragem do Santo Padre. Com as revoluções que se seguiram ao fim do primeiro conflito mundial, em 1917, o título de Cristo Rei tornara-se um tanto impopular. Se o Papa tivesse exaltado Jesus como profeta, mestre, curador de enfermos, servo humilde, vá lá! Qualquer outro título teria sido mais aceitável. Mas Cristo Rei?!…

Mesmo assim, nadando contra a correnteza e se opondo ao secularismo ateu e anti-clerical, o Vigário de Cristo na terra instituiu esta solenidade para nos recordar que todas as coisas culminam na plenitude do Cristo Senhor: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas” (Ap 1, 8). É necessário reavivar a fé na restauração e na reparação universal realizadas em Cristo Jesus, Senhor da vida e da história. 

Com esta solenidade o Papa Pio XI esperava algumas mudanças no cenário mundial:
Que as nações reconhecessem que a Igreja dever estar livre do poder do Estado (Quas primas, 32).
Que os líderes das nações reconhecessem o devido respeito e obediência a Nosso Senhor Jesus Cristo (Quas primas, 31).
Que os fieis, com a celebração litúrgica e espiritual desta solenidade, retomassem coragem e força e renovassem sua submissão a Nosso Senhor, fazendo com que ele reine em seus corações, suas mentes, suas vontades e seus corpos (Quas primas, 33).
Encerrar o Ano Litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei é consagrar a Nosso Senhor o mundo inteiro, toda a nossa história e toda nossa vida. É entregar à sua infinita misericórdia um mundo onde reina o pecado.

Pilatos pergunta a Jesus se ele é rei. Nosso Salvador responde que seu Reino não é deste mundo. Ou seja, não é deste mundo “inventado” pelo homem e pelo pecado: o mundo da injustiça, da escravidão, da violência, do ódio, da morte e da dor. Ele é rei do Reino de seu Pai e, como rei-pastor, desde o alto da cruz, guia a sua Igreja em meio às tribulações. 

Sabemos que o Reinado de Cristo não se realizará por um triunfo histórico da Igreja. É isto que nos recorda o Catecismo da Igreja Católica em seu número 677. Mesmo assim, no final, haverá sem dúvida uma vitória de Deus sobre o mal. Só que esta vitória acontecerá como acontecem todas as vitórias de Deus: através da morte e da ressurreição. A Igreja só entrará na glória do Reino se passar por uma derradeira Páscoa. A Esposa deve seguir o caminho do Esposo.
É assim que, nesta festa, o manto vermelho de Cristo assinala a realeza de Nosso Senhor, mas também nos recorda o sangue de tantos mártires Cristãos de nossa história recente. Foram fieis católicos que, ouvindo os apelos do Sucessor de Pedro, não tiveram medo de entregar suas próprias vidas e de morrer aos brados de “viva Cristo Rei!”

Fonte: MUR-MT

Hoje é dia de Santo André Apóstolo!

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.
Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"
Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.
Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

“Cristianofobia, basta!”. Brutalidade policial contra católicos pacíficos.

Por Jeanne Smits | Tradução: Fratres in Unum.com
Assista o vídeo no tópico acima
Desde quinta-feira, diferentes grupos de jovens católicos se mobilizam contra a representação da desprezível peça Sobre o conceito do Rosto do Filho de Deus no Teatro da Cidade, em Paris. Sem demora, para a estréia, um grupo de jovens do [movimento] Renouveau français [ndr: salvo melhor juízo, parece-nos que esses jovens manifestantes são fiéis da Fraternidade São Pedro] havia comprado lugares e conseguiram subir ao palco com uma faixa denunciando a “cristianofobia”. Em seguida, o grupo se colocou de joelhos para recitar o rosário, sob o olhar consternado dos responsáveis pelo teatro e as vaias do público bem burguês-boêmio [1], impaciente por assistir às diarréias descontroladas de um idoso sob o olhar do Cristo de Antonello di Messina que receberia o lançamento de granadas de crianças e se sujaria com um líquido amarronzado de conotações fecais evidentes, com a inscrição: “Não és o meu pastor .” Os jovens militantes foram expulsos pela polícia.
Durante este tempo, um grupo de jovens da Ação Francesa despistou a vigilância de três viaturas da CRS [2] para prosseguir pacificamente até as grades do Teatro da Cidade. A polícia os expulsous violentamente, batendo, lançando lacrimogêneos e imobilizando antes de proceder a 17 inquéritos. Um dos jovens que fora algemado e deitado ao chão se encontrava parcialmente sobre a rua. Ao dar marcha à ré, uma das viaturas da polícia passou sobre o pé do jovem rapaz. Gritando de dor, ele foi levado pelos bombeiros para o hospital mais próximo onde se pôde constatar que, por sorte, o ferimento não alcançou os ossos do pé. Foi carregado em sua saída do hospital para também ele ser interrogado. Três jovens foram indiciados por rebelião e um por furto — um policial não achava mais o seu gorro…
Desde então, as manifestações se sucedem. Na noite de sábado, um grupo de jovens foi rezar pacificamente em torno do teatro. As brutalidades policiais e as interpelações retomaram com renovado vigor — como conta um dos jovens presentes [...].
A AGRIF [3] solicitou, sem sucesso, o cancelamento dessa peça que atinge gravemente aos cristãos que têm direito, como os outros, ao respeito pelos símbolos mais sagrados de sua religião. O direito deles não foi respeitado, mas os jovens que se mobilizam o fazem em espírito de oração e de reparação, sem nenhuma violência.
A Cidade de Paris e o Teatro que ela mantém denunciam as perturbações de quinta-feira… contra o Instituto Civitas, que não tem nenhuma responsabilidade pelos fatos. Em contrapartida, Civitas convoca a uma grande manifestação contra a cristianofobia no sábado, 29 de outubro, às 18 horas, na Praça das Pirâmides, em Paris.
Artigo extraído do n° 7461 de Présent de 25 de outubro de 2011.
* * *
Nota do Fratres in Unum: O infeliz responsável pela peça, o dramaturgo italiano Romeo Castelluci, ainda debocha: “Eu os perdoo porque eles não sabem o que fazem”. Questionada, a Conferência Episcopal dos Bispos da França não quis se pronunciar sobre o caso.
Abaixo, o vídeo com os jovens portando a faixa “Cristianofobia, basta!”:

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Encontro ‘Dependentes de Cristo’ será realizado na Paróquia Cristo Rei em Várzea Grande


Com o tema: ‘Dependentes de Cristo’, a Pastoral da Sobriedade da Paróquia Cristo Rei, convida você e sua família, a participarem no próximo dia 1º de outubro, de mais um encontro de formação para dependentes e co-dependentes.
A Pastoral da Sobriedade evangeliza por meio de ações conjuntas nas Pastorais, Movimentos, Comunidades Terapêuticas, Casas de Recuperação, e através da pedagogia de Jesus-Libertador, (metodologia em 12 passos), resgata e reinsere os excluídos, propondo uma mudança de vida através da conversão.
No encontro, serão abordados os tipos de dependências existentes, e a maneira correta de lhe dar com a situação.
Se você é co-depentente (possui amigos ou familiares no mundo das drogas), é dependente químico, (usuário de drogas lícitas ou não), ou quer saber se possui alguma dependência imperceptível, venha conhecer a Pastoral da Sobriedade.
O evento será realizado gratuitamente no centro catequético da igreja matriz, iniciando às 18h com palestras de Pe. Paulo Ricardo e do seminarista Marcelo, que é agente da pastoral carcerária de Cuiabá.
A Pastoral da Sobriedade se reúne todos os sábados no salão da igreja matriz a partir das 18h.
Sobriedade e Paz, só por hoje graças a Deus!
Só por hoje, Graças a Deus, Sobriedade e Paz!
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 65 – 9941 – 5801, ou na secretaria paroquial da Paróquia Cristo Rei.