quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Paróquia recebe nova imagem de Cristo Rei do Universo

A Paróquia Cristo Rei, recebeu durante a solenidade que encerra o Ano Litúrgico da igreja, uma nova imagem de Cristo Rei do Universo. Possuindo quase dois metros de altura, com traços físicos de Judeu, e vinda de Roma, a imagem chegou a tempo para a comemoração da festa e para firmar o propósito realizado entre os sacerdotes.
Poucos se dão conta de que a solenidade se trata de uma festa relativamente recente, pois só foi instituída em 1925, portanto há menos de cem anos.
Mas o que levou o papa Pio XI a dedicar a primeiríssima encíclica de seu pontificado à criação de uma festa de Cristo Rei? (cf. carta encíclica Quas primas, 11/12/1925).

No início do século XX, o mundo, que ainda estava se recuperando da Primeira Guerra Mundial, fora varrido por uma onda de secularismo e de ódio à Igreja, como nunca visto na história do Ocidente. O fascismo na Itália, o nazismo na Alemanha, o comunismo na Rússia, a revolução maçônica no México, anti-clericalismos e governos ditatoriais grassavam por toda parte.

É neste contexto que, sem medo de ser literalmente “politicamente incorreto”, o papa Pio XI institui uma festa litúrgica para celebrar uma verdade de nossa fé: mesmo em meio a ditaduras e perseguições à Igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo continua a reinar, soberano, sobre toda a história da humanidade.

Recordar que Jesus é Rei do Universo foi um gesto de coragem do Santo Padre. Com as revoluções que se seguiram ao fim do primeiro conflito mundial, em 1917, o título de Cristo Rei tornara-se um tanto impopular. Se o Papa tivesse exaltado Jesus como profeta, mestre, curador de enfermos, servo humilde, vá lá! Qualquer outro título teria sido mais aceitável. Mas Cristo Rei?!…

Mesmo assim, nadando contra a correnteza e se opondo ao secularismo ateu e anti-clerical, o Vigário de Cristo na terra instituiu esta solenidade para nos recordar que todas as coisas culminam na plenitude do Cristo Senhor: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas” (Ap 1, 8). É necessário reavivar a fé na restauração e na reparação universal realizadas em Cristo Jesus, Senhor da vida e da história. 

Com esta solenidade o Papa Pio XI esperava algumas mudanças no cenário mundial:
Que as nações reconhecessem que a Igreja dever estar livre do poder do Estado (Quas primas, 32).
Que os líderes das nações reconhecessem o devido respeito e obediência a Nosso Senhor Jesus Cristo (Quas primas, 31).
Que os fieis, com a celebração litúrgica e espiritual desta solenidade, retomassem coragem e força e renovassem sua submissão a Nosso Senhor, fazendo com que ele reine em seus corações, suas mentes, suas vontades e seus corpos (Quas primas, 33).
Encerrar o Ano Litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei é consagrar a Nosso Senhor o mundo inteiro, toda a nossa história e toda nossa vida. É entregar à sua infinita misericórdia um mundo onde reina o pecado.

Pilatos pergunta a Jesus se ele é rei. Nosso Salvador responde que seu Reino não é deste mundo. Ou seja, não é deste mundo “inventado” pelo homem e pelo pecado: o mundo da injustiça, da escravidão, da violência, do ódio, da morte e da dor. Ele é rei do Reino de seu Pai e, como rei-pastor, desde o alto da cruz, guia a sua Igreja em meio às tribulações. 

Sabemos que o Reinado de Cristo não se realizará por um triunfo histórico da Igreja. É isto que nos recorda o Catecismo da Igreja Católica em seu número 677. Mesmo assim, no final, haverá sem dúvida uma vitória de Deus sobre o mal. Só que esta vitória acontecerá como acontecem todas as vitórias de Deus: através da morte e da ressurreição. A Igreja só entrará na glória do Reino se passar por uma derradeira Páscoa. A Esposa deve seguir o caminho do Esposo.
É assim que, nesta festa, o manto vermelho de Cristo assinala a realeza de Nosso Senhor, mas também nos recorda o sangue de tantos mártires Cristãos de nossa história recente. Foram fieis católicos que, ouvindo os apelos do Sucessor de Pedro, não tiveram medo de entregar suas próprias vidas e de morrer aos brados de “viva Cristo Rei!”

Fonte: MUR-MT

Hoje é dia de Santo André Apóstolo!

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.
Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"
Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.
Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"